A educação
Aquidabãense, sempre se viu desafiada frente a importantes temas, tais como a
qualidade da educação básica, o acesso à educação superior e seus transportes,
a formação de seus professores e a valorização dos mesmos. Além desses temas,
há grande destaque para as metas do PNE (plano nacional de educação), no qual
grandes e polêmicos desafios mostram à nossa educação.
Ao percorremos algumas escolas de nosso
município, podemos em uma rápida observada, ver a precariedade com que nossas
crianças são alfabetizadas e ensinadas para a vida: Escolas depredadas, forras
de eternit que quando o calor aumenta as salas ficam insuportáveis e que
podemos ter como exemplo a escola municipal do povoado Cruz grande, as não
existências de refeitórios em outras e a falta de merenda escolar em inicio de
bimestre.
A valorização do professor é fator decisivo
para uma educação de qualidade
A
valorização dos profissionais em educação é um passo muito importante para o
bom desenvolvimento de aprendizagem dos alunos e um bom crescimento no índice do
IDEB de nosso território estudantil, já que Aquidabã já ficou entre as 4
piores, valorização que não é
efetivamente e executada por nossos administradores e seguida a risca pelas
corjas do legislativo, verdadeiros “Pau mandados”, não esquecendo que esse
termo se estende desde muito tempo e de antigos gestores, que padronizaram
nossos vereadores a aprovar tudo que o prefeito quer! Isso é realidade!.
Realidade que no dia 03 de abril de 2013, vésperas do aniversário da cidade
câmara vota pela aprovação do projeto de lei 03/2013 que revoga a lei do piso
do magistério de Aquidabã, atitudes que deixaram não somente o magistério
revoltado, mais toda população que observa tranqüilamente o tratamento dado aos
filhos e filhas. Agora o que não é real é o fato de apontarem o professor como
o único e principal responsável por essa situação revoltante em nosso
município, onde a educação é o ultimo ponto de investimentos. Quando, na
realidade, ele é um entre tantos outros responsáveis pela educação, inclusive,
o Governo e os pais. Isso mesmo, ele é um dos profissionais que atua na escola,
mas não o único. Outro fator agravante é o fato de aceitarem que educação seja
“doação”. Até mesmo o professor “inconscientemente” age desse modo. Pois,
quando alguém pergunta a ele o que faz, o mesmo responde: “dou aula”. Quando me
refiro à valorização do professor, não faço uma cobrança unilateral, apenas ao
Governo, à Secretaria de Educação ou ao MEC. Cobro também a valorização pessoal
do professor. É preciso que ele tenha orgulho do que faz, é preciso sentir-se
importante em sua tarefa, que é educar. Para isso, em primeiro lugar, o
professor precisa parar de se sentir o “coitadinho” e ir à luta! Até porque
quem trabalha na educação já é um “Herói”.
(Continua)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Identifique-se