sábado, 20 de abril de 2013

DESCASO COM A EDUCAÇÃO AQUIDABÃENSE part 1

A educação Aquidabãense, sempre se viu desafiada frente a importantes temas, tais como a qualidade da educação básica, o acesso à educação superior e seus transportes, a formação de seus professores e a valorização dos mesmos. Além desses temas, há grande destaque para as metas do PNE (plano nacional de educação), no qual grandes e polêmicos desafios mostram à nossa educação.
 Ao percorremos algumas escolas de nosso município, podemos em uma rápida observada, ver a precariedade com que nossas crianças são alfabetizadas e ensinadas para a vida: Escolas depredadas, forras de eternit que quando o calor aumenta as salas ficam insuportáveis e que podemos ter como exemplo a escola municipal do povoado Cruz grande, as não existências de refeitórios em outras e a falta de merenda escolar em inicio de bimestre.
  A valorização do professor é fator decisivo para uma educação de qualidade 
A valorização dos profissionais em educação é um passo muito importante para o bom desenvolvimento de aprendizagem dos alunos e um bom crescimento no índice do IDEB de nosso território estudantil, já que Aquidabã já ficou entre as 4 piores,  valorização que não é efetivamente e executada por nossos administradores e seguida a risca pelas corjas do legislativo, verdadeiros “Pau mandados”, não esquecendo que esse termo se estende desde muito tempo e de antigos gestores, que padronizaram nossos vereadores a aprovar tudo que o prefeito quer! Isso é realidade!. Realidade que no dia 03 de abril de 2013, vésperas do aniversário da cidade câmara vota pela aprovação do projeto de lei 03/2013 que revoga a lei do piso do magistério de Aquidabã, atitudes que deixaram não somente o magistério revoltado, mais toda população que observa tranqüilamente o tratamento dado aos filhos e filhas. Agora o que não é real é o fato de apontarem o professor como o único e principal responsável por essa situação revoltante em nosso município, onde a educação é o ultimo ponto de investimentos. Quando, na realidade, ele é um entre tantos outros responsáveis pela educação, inclusive, o Governo e os pais. Isso mesmo, ele é um dos profissionais que atua na escola, mas não o único. Outro fator agravante é o fato de aceitarem que educação seja “doação”. Até mesmo o professor “inconscientemente” age desse modo. Pois, quando alguém pergunta a ele o que faz, o mesmo responde: “dou aula”. Quando me refiro à valorização do professor, não faço uma cobrança unilateral, apenas ao Governo, à Secretaria de Educação ou ao MEC. Cobro também a valorização pessoal do professor. É preciso que ele tenha orgulho do que faz, é preciso sentir-se importante em sua tarefa, que é educar. Para isso, em primeiro lugar, o professor precisa parar de se sentir o “coitadinho” e ir à luta! Até porque quem trabalha na educação já é um “Herói”.

(Continua)

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