Sonho Meu

Muitos não sabem da importância de poder participar efetivamente da nossa politica, fiscalizar os vereadores e a própria administração, exigir mais espaço para a participação popular dando mais visibilidade para os órgãos de controle social (os conselhos), onde alguns têm enfrentado maus bocados para não serem usurpados pelos interesses dos poderosos, e outros já corrompidos, atrapalham o desenvolvimento social de nossa comunidade, diminuindo tragicamente as chances de um futuro melhor de uma sociedade amordaçada pelo oportunismo e medo.

Não basta reclamar da falta de água, de um buraco na esquina, esgoto a céu aberto, uma rua mal varrida ou de um povo sem futuro. A comunidade em geral, precisa antes de tudo, saber onde verdadeiramente suas intervenções serão válidas e oportunas, coisas que até o tempo de hoje é ocultada pelos que deveriam expandir esses conhecimentos, e com a simples cara de pau argumenta que quer ver uma sociedade mais justa e igualitária.

Será que conseguiríamos chegar a esse patamar com a maioria do povo sem conhecimento de seus reais direitos?

Posso usar como exemplo, o projeto da LOA (Lei orçamentária anual) que está em tramitação na câmara de vereadores de Aquidabã, onde seu conteúdo é de total importância para o orçamento do próximo ano, constando valores que serão gastos em obras, despesas como também os absurdos escancarados, que se não fossem a minoria dos críticos não seriam descobertos, posso dar como exemplo um dinheiro destinado a um teatro municipal de nosso município. O simples ponto onde quero chegar é simplesmente na participação em massa do povo, inexistente claro! Para que cada reivindicação das pessoas seja acrescentada através de uma audiência pública como assegura a lei.

Para finalizar, quero deixar claro, que uma comunidade como a de Aquidabã, renderá muito mais frutos se todos se interessarem pelas decisões que são tomadas sem a mínima transparência, passadas com sucesso por uma câmara de vereadores com alguns legisladores subordinados pelo poder e ambição.

Por Gênison Bhalbyno